"Exposição da condição finita do homem - ser transitório, que vai morrer; ser que se ancora no fundo irracional do cosmo".
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Primavera
Outubro rosa
como pão e rosas,
como sobrerosas
e tantas outras prosas e poesias.
Outubro que alimenta o corpo e a alma,
essência de nosso sustento.
Neste mês, que o objetivo,
em parceria com o subjetivo,
nos cause regozijo
no doce novembro.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Jurubebas Queen (Artur Soares)
Caminhando eu caminhando
Verde planta verde nobre planta verde
Estendida em baixo do asfalto
Vem molhando os meus pés descalços
E a jurubeba é a rainha do sertão
Com o seu nobre coração ela estende a mão
Estendida em baixo do asfalto
Vem olhando pro lado e pro alto
Eu sei que ela me faz bem
Eu sei que ela não diz não
Pois ela precisa de alguém
Pra invenenar
Carlos olhou pra Teresa, Teresa olhou pra João,
João olhou pra Maria, Maria olhou pra Tião,
Tião olhou pra Raimunda que vinha na contra-mão,
Toda vestida de preto no seco mar do sertão
José é pai de Marina que é filha de Severina,
Trabalha na cajuína pra sustentar a piscina,
E alimentar a menina que Jurubeba pariu
É paro ano e promessa para São Jorge em abril
Juro, juru eu juro que jurubeba
Jura que eu juro por jurubeba
Como jurubeba jura por mim
E o futuro duro jurubeba juro
Que com jurubeba por mim eu juro
Que jurubeba jura que sim
Oh! Jurubebabilônia poderia se cremar
Em meio ao teu santíssimo fogo
Oração aos seguidores de Oxalá
Eu sei que ela me faz bem
Eu sei que ela não diz não
Pois ela precisa de alguém
Pra infeitiçar
E a jurubeba é a rainha do sertão
Com o seu nobre coração ela estende a mão
Estendida em baixo do asfalto
Vem olhando pro lado e pro alto
Caminhando eu caminhando
Verde planta verde nobre planta verde
Estendida em baixo do asfalto
Vem molhando os meus pés descalços
E a Jurubeba...
Caminhando...
Verde planta verde nobre planta verde
Estendida em baixo do asfalto
Vem molhando os meus pés descalços
E a jurubeba é a rainha do sertão
Com o seu nobre coração ela estende a mão
Estendida em baixo do asfalto
Vem olhando pro lado e pro alto
Eu sei que ela me faz bem
Eu sei que ela não diz não
Pois ela precisa de alguém
Pra invenenar
Carlos olhou pra Teresa, Teresa olhou pra João,
João olhou pra Maria, Maria olhou pra Tião,
Tião olhou pra Raimunda que vinha na contra-mão,
Toda vestida de preto no seco mar do sertão
José é pai de Marina que é filha de Severina,
Trabalha na cajuína pra sustentar a piscina,
E alimentar a menina que Jurubeba pariu
É paro ano e promessa para São Jorge em abril
Juro, juru eu juro que jurubeba
Jura que eu juro por jurubeba
Como jurubeba jura por mim
E o futuro duro jurubeba juro
Que com jurubeba por mim eu juro
Que jurubeba jura que sim
Oh! Jurubebabilônia poderia se cremar
Em meio ao teu santíssimo fogo
Oração aos seguidores de Oxalá
Eu sei que ela me faz bem
Eu sei que ela não diz não
Pois ela precisa de alguém
Pra infeitiçar
E a jurubeba é a rainha do sertão
Com o seu nobre coração ela estende a mão
Estendida em baixo do asfalto
Vem olhando pro lado e pro alto
Caminhando eu caminhando
Verde planta verde nobre planta verde
Estendida em baixo do asfalto
Vem molhando os meus pés descalços
E a Jurubeba...
Caminhando...
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
O calar
Em meio a tantas tolices
nossos silêncios caminham lado a lado,
de mãos dadas.
Dizem a mesma coisa,
querem a mesma coisa.
Em meio a tantas tolices
nosso silêncio fica sem jeito,
sem privacidade
para cessar.
Mas diz e quer a mesma coisa.
Carícias...
nossos silêncios caminham lado a lado,
de mãos dadas.
Dizem a mesma coisa,
querem a mesma coisa.
Em meio a tantas tolices
nosso silêncio fica sem jeito,
sem privacidade
para cessar.
Mas diz e quer a mesma coisa.
Carícias...
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