"Exposição da condição finita do homem - ser transitório, que vai morrer; ser que se ancora no fundo irracional do cosmo".
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Ares de março, abrindo o outono
Dia em que se houve o canto de irmãos
ao ritmo do Jazz;
Que se notam os móveis não metropolitanos
expostos num grande armazém;
Que se inauguram
uma trinca de outras coisas.
Recordações de dias mágicos,
antecipações d’uma semana santa.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Tua companhia
Tu me mandavas, mas nem sempre ias
ao encontro de nossa vida,
do fim dos nossos dias.
Tu me dizias, mas não consideravas
Alternâncias de humores,
penhores,
e de arredores, rumores.
O que me restava era a fartura, enquanto não rias,
da melancolia de tua companhia.
(e da companhia de tua melancolia!)
terça-feira, 3 de abril de 2012
Confabulação cadavérica
Sem choro e vela
em catacumba, só rumba, Noel,
nesse Rio de samba.
Boi meu bumbá, bumba nessa
oração de capela, terreiro de macumba.
Onde o malungo acocha, Noriel,
E mata saudades da saudosa Bahia.
Por fim, não te contorça Álvares,
Mas entre o súbito mal e a tumba,
hei de enxergar alegria em sua poesia.
em catacumba, só rumba, Noel,
nesse Rio de samba.
Boi meu bumbá, bumba nessa
oração de capela, terreiro de macumba.
Onde o malungo acocha, Noriel,
E mata saudades da saudosa Bahia.
Por fim, não te contorça Álvares,
Mas entre o súbito mal e a tumba,
hei de enxergar alegria em sua poesia.
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