quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Rumo a

Diz-me ser ágio,
Serasa, calote;
Plágio de dívida,
Misturas das mais híbridas,
Do tipo “tudo por dinheiro”.
Galope! em suas apostas...




Mas que requinte, quanta agilidade!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Bicolor


De branco, sem braço.
De preto, sem perna.
Cores desmembradas,
Arco-íris hiberna.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mais uma sobre a saudade


Saudade... úmida, salgada.



Conversora de forças
(em pensamentos) que


Buscam a seqüência
do movimento (de ida),


A volta aos seus braços.


Função Maré, amor contínuo.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sem moléstia

Das entranhas,
dor que alivia;
teoria marginal,
arredia.

Do banquinho, remedia-se:
por muito tempo
(e deste jeito não aguento)
miro a pia.



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Desjejum


Não penso na volta,
no g o l e da rum
A dormência
por vezes me enoja,
já não fujo da luta:

um a um, após o saciar -
zum zum -, suprimo a vanglória, 
bebum, de meu canto.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Cenários

E aí? Irá mesmo dizer que você não voltará mais aqui?
Quem vai cantar pra eu dormir?
Levitando,  você sai de cena deixando sua morena assim

Vem do céu, vários pedidos de perdão por teres sido infiel
Ai de mim, mais uma no seu carrossel
Lentamente ainda desejo imensamente um beijo teu

Cenários de rosas e  cantos africanos
Abriram as portas pra você entrar
Ouvindo seu canto vou seguir cantando
O pássaro mestiço que me fez voar

(Thiago  Ribeiro)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Encontre-me em Montauk

Mesmo ciente da não existência
de sempiterna relação –
que seja eterno enquanto dure -
Há proliferada expectativa
Do aspecto unha e carne, arroz com feijão.

No entanto, o homem,
Ser não dicotômico – subjetivação -
Por vezes prefere se esquecer de boas coisas
Para não se lembrar das ruins. Eu não!
Prefiro o lampejo de um intelecto desmemoriado.