segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Conversa de Opiniões Falidas




Depois de um jantar, num restaurante qualquer, inicia-se a conversa:

Aline: Meu amor, o que você quer fazer agora? (tomara que ele queira vir até a minha casa)

Oswaldo: Eu quero ir até a sua casa. E você?

Aline: É. Eu também. Mas... Você tem certeza do que quer? Ou está concordando comigo de propósito só para me agradar? Diga-me o que você realmente quer fazer... (tomara que ele queira vir até a minha casa)

Oswaldo: “Ouxi”. Não sabia nem qual era sua opinião.

Aline: Não importa, pois você já suspeitava. Decida algo uma vez na vida, você não tem opinião própria? (tomara que ele queira vir até a minha casa)

Oswaldo: “Hein”? Eu o quê? Não posso querer ir com você até a sua casa?

Aline: Não, quando você o faz somente para me bajular. Quero ao meu lado um homem com personalidade... (porque ele não me puxa pelo braço e me leva até a minha casa?)

Oswaldo: Ok. Eu estava te agradando. Decidi-me que vou sozinho para a MI-NHA casa.

Aline: Está vendo! Eu sabia! Eu te amo, mas você nunca me diz o que está pensando. Isso me incomoda. Desde o começo que... Espera! Você está sendo irônico? (tomara que sim!)

Oswaldo: Eu? Imagina... Já vou, beijo.

Aline: Desculpe-me. Eu não queria dizer o que te disse. Não se vá! Vamos até a minha casa... (ai como sou burra)

Ela faz aquela cara de ser frágil, precisando de proteção.

Oswaldo: Ok, agora para mim tanto faz.

Aline: Não! Faça o que verdadeiramente for de sua vontade! (ai meu Deus, tomara que ele ainda queira vir comigo...)

Oswaldo: Ai ai ai... Quero ir até a sua casa com você. Mas minha paciência está se esgotando...

Aline: Tem certeza do que quer? Você não está simplesmente fazendo o que te digo? (eu fiz isso de novo?!)

Oswaldo: @%!@#$%¨*&!*@&%%$#%@! Mulheres...

sábado, 14 de novembro de 2009

Leite

Leite puro.
Bovino, caprino,
Sem açúcar,
Com chocolate.

Leite estudado.
Encadernado,
Sem conta,
Com reflexão.

Pinta de café com leite.

sábado, 7 de novembro de 2009

Relato de um pragmático amoroso





Quero me dedicar a você.
Amar é verbo ultrapassado - ingênuo. Não se encontra de modo apaixonado, daquele, do passado, amor até morrer. Amor além da morte, por sorte, é coisa de TV. Viva o amor pragmático! Quero me dedicar a você!
Destarte, eu te amo!