Pouco a pouco se apetece.
Que tudo dilua ptialina.
As coisas seguem seu fluxo
natural,
até o aconchego,
embate:
tudo será devastado,
absorvido, eliminado;
algo fica, mas parte se vai,
assim, sem apego.
E, a cada fim, um novo recomeço,
uma liberdade conquistada.
De novo se sofre,
novamente se é feliz.
De novo se sofre...
E pouco a pouco se apetece,
afinal de contas é tudo de lua aqui em Amaralina.
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