Na
cidade dos ossos, morre tudo que se planta.
Sobre
a manta, seu pseudofruto,
Colosso-produto
brotado num fosso.
Há
quem chupe os ossos até o caroço;
Há
quem os roa, baile sobrecoroa;
Ar
de plebeu, com ou sem alvoroço.
Tanta
magreza, como bandeira de pirata,
Em estado
de “osso e pano”.
Entra
ano, sai ano, sem alguma bravata.
Lá não
há quem grosso seja, insosso,
Que traga
na bandeja, nem almoço, nem janta,
Só garganta,
sem pescoço.
Faz
num esboço, sua vida vincenda e vindoura,
Anticaloura,
não é mais moço.
Do
fundo do poço, sem lenda, não doura.
Tanto detalhe que
chega a reclamar,
Mas são “ossos do ofício”.
Um vício, dos que não
se consegue largar.
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