"Exposição da condição finita do homem - ser transitório, que vai morrer; ser que se ancora no fundo irracional do cosmo".
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Meu nome é Cenoura
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
“A morte é onde mora a saudade”
sábado, 12 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Arroubamento de um espírito rubro-negro
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Conversa de Opiniões Falidas
Aline: Meu amor, o que você quer fazer agora? (tomara que ele queira vir até a minha casa)
Oswaldo: Eu quero ir até a sua casa. E você?
Aline: É. Eu também. Mas... Você tem certeza do que quer? Ou está concordando comigo de propósito só para me agradar? Diga-me o que você realmente quer fazer... (tomara que ele queira vir até a minha casa)
Oswaldo: “Ouxi”. Não sabia nem qual era sua opinião.
Aline: Não importa, pois você já suspeitava. Decida algo uma vez na vida, você não tem opinião própria? (tomara que ele queira vir até a minha casa)
Oswaldo: “Hein”? Eu o quê? Não posso querer ir com você até a sua casa?
Aline: Não, quando você o faz somente para me bajular. Quero ao meu lado um homem com personalidade... (porque ele não me puxa pelo braço e me leva até a minha casa?)
Oswaldo: Ok. Eu estava te agradando. Decidi-me que vou sozinho para a MI-NHA casa.
Aline: Está vendo! Eu sabia! Eu te amo, mas você nunca me diz o que está pensando. Isso me incomoda. Desde o começo que... Espera! Você está sendo irônico? (tomara que sim!)
Oswaldo: Eu? Imagina... Já vou, beijo.
Aline: Desculpe-me. Eu não queria dizer o que te disse. Não se vá! Vamos até a minha casa... (ai como sou burra)
Ela faz aquela cara de ser frágil, precisando de proteção.
Oswaldo: Ok, agora para mim tanto faz.
Aline: Não! Faça o que verdadeiramente for de sua vontade! (ai meu Deus, tomara que ele ainda queira vir comigo...)
Oswaldo: Ai ai ai... Quero ir até a sua casa com você. Mas minha paciência está se esgotando...
Aline: Tem certeza do que quer? Você não está simplesmente fazendo o que te digo? (eu fiz isso de novo?!)
Oswaldo: @%!@#$%¨*&!*@&%%$#%@! Mulheres...
sábado, 14 de novembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
Relato de um pragmático amoroso
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Retórica
Oralidade que convence;
Oralidade que transborda.
E língua de bala, bica:
De lábios lacrimosos
Oca, boca, balela.
sábado, 3 de outubro de 2009
A mudança no paradigma comportamental na pós-contemporaneidade e seu culto as relações superficiais
Lembre-se que não há ninguém perfeito para você. O que existe é o “você perfeito”. Não devemos transferir a responsabilidade para o outro. Faça a sua parte, tome a iniciativa e tente ser perfeita (o) . Seja paciente, atenciosa (o), carinhosa (o) e companheira (o), alguém admirável, digna (o) de respeito. Se o outro não te valoriza assim, paciência – falta nele o que tem abundantemente em você.
sábado, 26 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
De chateação
De cara estranha,
Para dentro.
Parece que adentro
Por outro caminho,
Tamanha façanha,
Talento marinho.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Abstrações Desnecessárias
Lembro-me de certa vez que estava cá, conversando com meus botões. Em determinado momento me veio à mente a clássica imagem do anjo e do diabo, um de meu lado direito, o outro do esquerdo. Eles apareciam (e continuam aparecendo) inúmeras vezes, quando precisava (e continuo precisando) tomar alguma decisão.
Um deles poderia me sugerir que atravessasse o caminho “a”, mais curto, porém perigoso¹. Isso tornaria o trajeto mais interessante para muitos, afinal de contas diz-se que o risco é algo atraente; o outro, por sua vez, me apontaria o caminho “b”, mais longo, porém mais seguro².
Soa estranho o fato de algo ser mais fácil e ao mesmo tempo se ter menos probabilidade de dar certo; não menos estranho é pensar em algo difícil com menos chance de se concretizar num erro. Mas essa é a lógica que funciona, por exemplo, no mercado financeiro: se se escolhe investir num ativo de alto risco, sua remuneração será maior - caso o negócio dê certo.
Estudiosos da heurística certamente ririam deste tipo de tomada de decisão: escuto que personagem numa hora dessas? O anjo? O diabo? Ignoro a empiria e meus conhecimentos de passado? Ignoro também minhas expectativas e conhecimentos de futuro? Por um segundo esqueço-me de parâmetros de um mundo “real” e divago numa esfera - metafísica dogmática - que não compreendo, e, para falar a verdade, não provo que existe.
Se eu procuro escutar o anjo, esse “triálogo” – entre mim, o anjo e o capeta – pode ser reduzido (em termos quantitativos) a uma simples conversa entre mim e Deus, onde eu sou o insensato, sempre (por ser humano, passível de erro). Deus é o sensato nesta relação, não há dúvidas. Ou seja, três é igual a dois!
O fato é que nós, seres humanos, quando nos deparamos com uma escolha, hesitamos inicialmente: escolho o que proporciona exclusivamente o meu prazer? Penso no bem-estar de mais alguém? Mais que isso, proporciono bem-estar alheio? A partir daí, creio eu, surgiram alguns conceitos de atitudes corretas e incorretas, quando não se é e quando se é egoísta, respectivamente.
Creio que minha conversa com Deus se materializa quando converso comigo mesmo, com meu lado possuidor de bom senso. Afinal de contas sou gente, pecador, mas uma parte de mim é boa. Você me permite acertar de vez em quando? Justo eu, pessoa como outra qualquer, preocupada com a satisfação de minhas necessidades (e que possuo também um lado insensato!)! E o questionamento paira.
Essa tal de insensatez (“trialógica”), aos poucos, começa a se/me confundir. Retorno de minhas abstrações desnecessárias, após a percepção do ciclo. E aos poucos esqueço esta conversa, de cá.