segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O Eremita


Alberto às vezes se desligava do mundo. Quando ficava irritado, cansado ou confuso, por exemplo, usufruía de um remédio que o curava de qualquer coisa: a solidão.
Era bom ouvinte. Mantinha consigo repetidos diálogos, com o objetivo de minimizar determinado problema. Era extremamente racional. Criava uma espécie de paradigma baseado na negação d’uma proposição inicial. Buscava assim, obter no mínimo os tradicionais dois lados da moeda.
Ponderava as coisas;
Fazia comparações;
De certa forma, forçava o equilíbrio.
Para ele, poucas pessoas conseguiam se calar na hora certa. Pouca gente refletia e agia somente a posteriori, com discernimento. É difícil tomar as decisões “corretas”, dizia.  Por mais que se tente tornar o mundo menos quadrado...

2 comentários:

  1. Alberto é dos meus =p


    tempo que nao vejo nem falo com vc eim?
    apareça!
    bjos

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  2. Alberto quer fumar um cachimbinho pra conversamos melhor? rs...

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