quarta-feira, 31 de março de 2010

Idiossincrasia


Assumamos: o ser humano não presta. 

Como diria Hobbes, somos animais sem escrúpulos e vivemos numa guerra de todos contra todos - num caos disfarçado pelo contrato firmado entre a sociedade civil e o Estado. Conhecendo essa característica, constata-se o perigo de confiarmos em nossa consciência como juiz de nossos atos.

Não quero ser visto como um eterno pessimista, pelo contrário. Ao meu ver podemos lutar contra esta natureza, a fim de minimizá-la. No entanto, precisamos constatar que não prestamos para nos policiar.

Não se exclua. Pare de achar que os outros não prestam. Não é saudável termos um excelente conceito de nós mesmos, sempre. Isso omite parte que nos pertence.

Lição de casa:
a) Através da ética descritiva, constatamos: "não presto!".
b) Através da ética normativa, objetivamos: "consertarei isto!".

BOA SORTE!

3 comentários:

  1. Seria bom e justo que cada um de nós reconhecesse os próprios defeitos... Reconhecer é o primeiro passo.

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  2. Boa reflexão. "É o mundo que anda hostil/
    O mundo todo é hostil". A auto-crítica é necessária em determinados momentos.

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  3. Não sei pq, mas sinto o mesmo ar reflexívo toda segunda, terça e quinta-feira... Inclusive nas terças pela manhã!!

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