E num domingo se liberta – foge-se do hospício – para enfim
reiniciar-se a vida. Não se pode perder o interesse, nem perder-se em meio aos
pensamentos: neste mundo de afirmações, se não se tem sentido, não há lucidez.
Eis que a vida parece fluir no magistério, em diversos
âmbitos. Livre para trabalhar onde quer, lecionar o que quiser. Livre para o
esporte, para o altruísmo, para se pensar a vida.
E num feriado qualquer, do nada, eis que surge um novo alguém,
que te faz remexer o passado e superar seus traumas e dilemas intrapessoais. Um
alguém tão despretensioso quanto você, que se encaixou como uma luva. Você
continua louco e, apesar de seus remédios, parece que agora as coisas fazem
mais sentido neste novo domingo.
Profundo...
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