segunda-feira, 14 de abril de 2014

Dilemas

 


Conforme Marilena Chauí, cenários que manifestam nosso senso moral normalmente testam nossa consciência moral, pois determinam que decidamos o que fazer, frente a si e aos outros (dada nossa responsabilidade).

O senso e a consciência moral se referem a valores, a emoções provocadas pelos valores e a decisões. Embora os conteúdos dos valores variem, podemos notar que estão referidos a um valor mais profundo, mesmo que apenas subentendido: o bem versus o mal.
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Podemos realizar a eutanásia?
Podemos exercitar o poliamorismo?
Denuncio a criança que rouba o pão para sobreviver?
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Nesse contexto, apresenta-se o juízo de valor, aquele que vai além da anunciação do fato, aquele que interpreta e avalia. São enunciados na moral, nas artes, na política, na religião... O juízo ético de valor é normativo, isto é, emite normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos, atos e comportamentos. Cada sociedade (conforme tempo e espaço), no entanto, constrói sua própria Cultura, em consequência de como os seres humanos interpretam-se a si mesmos e as suas relações com a Natureza, atribuindo-lhe valores diferentes.

Deste modo, é bom que se conheça diferentes óticas, que se ampliem as perspectivas. Repense seu pré-conceito, suas verdades e absolutismos, porque gosto se discute – não se impõe.

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