Deito-me...
Fecho os olhos... A visão embaça... Aos poucos enxergo o que me rodeia.
Chegou?
Por
favor, suba pela escada rolante, cá estou. Que a partir de agora cavalguemos
num verme, cavemos
galerias neste solo, oremos a Santa Madalena (liberdade, cultura, fé).
Quero a paz das narinas no cangote, dos corpos encaixados,
dos pés sobrepostos, do sono profundo pós-coito. Que teu cafuné me acalme o juízo, que teu
cheiro não saia de mim, que teu sorriso permaneça em meus pensamentos. Que
nosso gozo seja sempre conjunto, simultâneo, eterno. Que eu não acorde; que o
sonho não se acabe.
Foi-se?
Foi-se?
Nenhum comentário:
Postar um comentário