domingo, 6 de dezembro de 2015

Foi-se?


Deito-me... Fecho os olhos... A visão embaça... Aos poucos enxergo o que me rodeia.

Chegou?

Por favor, suba pela escada rolante, cá estou. Que a partir de agora cavalguemos num verme, cavemos galerias neste solo, oremos a Santa Madalena (liberdade, cultura, fé).

Quero a paz das narinas no cangote, dos corpos encaixados, dos pés sobrepostos, do sono profundo pós-coito.  Que teu cafuné me acalme o juízo, que teu cheiro não saia de mim, que teu sorriso permaneça em meus pensamentos. Que nosso gozo seja sempre conjunto, simultâneo, eterno. Que eu não acorde; que o sonho não se acabe.

Foi-se?

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