Acordo. Hoje resolvo não fazer nada que costumo fazer todos os dias. Não escovo os dentes, não tomo banho: enfrento a sujeira. No café da manhã, sirvo-me de uma caneca de cerveja importada bem gelada para afrontar a lucidez. Os telefones tocam e continuam a tocar, não atendo com o intuito de encarar a solidão. Saio de casa, caminho solitariamente e vou a lugares altos, encaro o medo de altura, da vertigem. Não ouço a música que tanto amo num só minuto deste dia, um embate com a falta da arte que me seduz. Não faço o que os outros querem, contesto tudo e a todos em nome da minha autonomia autodestrutiva. Até que decido dar fim a minha vida.
"Exposição da condição finita do homem - ser transitório, que vai morrer; ser que se ancora no fundo irracional do cosmo".
domingo, 22 de setembro de 2013
Adeus batucada
Acordo. Hoje resolvo não fazer nada que costumo fazer todos os dias. Não escovo os dentes, não tomo banho: enfrento a sujeira. No café da manhã, sirvo-me de uma caneca de cerveja importada bem gelada para afrontar a lucidez. Os telefones tocam e continuam a tocar, não atendo com o intuito de encarar a solidão. Saio de casa, caminho solitariamente e vou a lugares altos, encaro o medo de altura, da vertigem. Não ouço a música que tanto amo num só minuto deste dia, um embate com a falta da arte que me seduz. Não faço o que os outros querem, contesto tudo e a todos em nome da minha autonomia autodestrutiva. Até que decido dar fim a minha vida.
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